“Para ser muito sincero, não consigo sentir essa importância. Pode ser que, daqui a 15, 20 anos, quando o Palmeiras me convidar para vir aqui, já bem velhinho. Será um grande prazer”, disse o técnico.
Abel lembrou da desconfiança que precisou encarar no momento em que desembarcou no Brasil, já que chegou com um modesto currículo. “Uma das coisas que mais gosto de fazer é pesquisar, e a informação está por todos os lados hoje. Quando eu vim para o Palmeiras, as pessoas que não me conheciam tinham dúvidas, já que eu não tinha títulos. O Guardiola já não teve títulos, assim como o (Vanderlei) Luxemburgo e o Luiz Felipe Scolari”, disse o comandante.
“Ninguém pode ser antes de o ser. Quando decidi abraçar o projeto do Palmeiras, percebi que este clube oferece todas as condições para que os funcionários triunfem. A aposta foi forte, deixei minha família para trás. Sabíamos que, ao atravessar o Atlântico, poderíamos escrever o nosso nome na história do Palmeiras”, completou.
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