O Palmeiras fez sua parte e está com “nove dedos e meio” na taça do Campeonato Brasileiro. A vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense neste domingo encaminhou o nono título da “era Abel”, que tem futuro incerto, mas mostrou ainda ter lenha para queimar.
Após a partida, Abel Ferreira tratou como especulações as notícias de que já decidiu sair, mas ainda não cravou se estará no Verdão ano que vem – seu contrato vence em dezembro de 2024.
Ainda que o desgaste pela rotina do futebol brasileiro tenha o afetado bastante, seus comandados deram mais uma demonstração em campo no último domingo de que querem continuar ganhando.
Diante dos reservas do Fluminense e com a necessidade de vencer para se tornar virtual campeão brasileiro e não depender dos rivais, o Palmeiras mostrou o desempenho e concentração que marcam o trabalho da comissão técnica portuguesa.
Novamente com Marcos Rocha jogando como zagueiro junto de Gustavo Gómez e Murilo, o Verdão terminou como a equipe que mais criou no jogo (22 finalizações a seis), ainda que nunca tenha passado de 40% da posse de bola em sua casa.
Ainda que o desgaste pela rotina do futebol brasileiro tenha o afetado bastante, seus comandados deram mais uma demonstração em campo no último domingo de que querem continuar ganhando.
Diante dos reservas do Fluminense e com a necessidade de vencer para se tornar virtual campeão brasileiro e não depender dos rivais, o Palmeiras mostrou o desempenho e concentração que marcam o trabalho da comissão técnica portuguesa.
Novamente com Marcos Rocha jogando como zagueiro junto de Gustavo Gómez e Murilo, o Verdão terminou como a equipe que mais criou no jogo (22 finalizações a seis), ainda que nunca tenha passado de 40% da posse de bola em sua casa.
Foram três gols marcados no primeiro tempo, sendo dois anulados, primeiro pelo toque de mão de Endrick e depois por uma questionável marcação de saída de bola na linha de fundo. O que valeu saiu de uma linda bola acelerada por Zé Rafael para Breno Lopes.
Exceto pelos minutos iniciais, em que John Kennedy ganhou três jogadas contra a defesa do Verdão, o restante do jogo foi seguro defensivamente. A “baliza a zero”, que o técnico tanto pede, foi resultado de um jogo de muita entrega sem bola.
Especialmente no segundo tempo, em que Fernando Diniz começou a colocar jogadores como André, Martinelli e Keno (o Fluminense teve Justen expulso no começo da etapa final) o Palmeiras controlou o jogo e correu poucos riscos, mesmo que com menos posse.
O resultado de domingo faz com que o Verdão possa conquistar o Brasileiro até com derrota na última rodada. Um cenário irreal há dez jogos, quando a distância era de 14 pontos para o líder Botafogo.
A arrancada com o elenco mais enfraquecido dos últimos três anos, com a reinvenção a partir da mudança de esquema, tem muita participação de Abel Ferreira. Mesmo com três anos de trabalho, os jogadores continuam “comprando” as ideias desta comissão.
O bicampeonato brasileiro não será o feito mais relevante de sua passagem (as duas Libertadores ainda estão na frente), mas é o mais difícil por todo este contexto: a distância para o líder, a falta de reforços, a necessidade de jogar em Barueri na reta final…
Além de o jogo da festa do título na quarta, o confronto com o Cruzeiro no Mineirão vai gerar muita ansiedade na torcida para saber o que o treinador vai fazer.
Se o técnico dá cada vez mais demonstrações de que a rotina do futebol brasileiro pode fazê-lo encerrar neste fim de ano uma das fases mais gloriosas da história do Palmeiras, dentro de campo, seus comandados dão demonstrações de que ainda é possível conquistar mais.
Globo Esporte