A 99, empresa que se tornou conhecida por oferecer viagens de carro por meio de aplicativo, contudo, não confirmou o número de demissões. Em nota enviada ao Metrópoles às 19h30, informou que havia realizado “avaliações extensas” da “alocação de recursos em todas as linhas de negócio”.
A partir daí, concluiu: “Tomamos a difícil decisão de conduzir uma reorganização interna. Infelizmente, tivemos que nos despedir de um grupo de funcionários esta semana, aos quais somos extremamente gratos por suas contribuições.”
Em setembro de 2022, a companhia já havia promovido cortes. À época, teriam sido desligadas cerca de 80 pessoas. Na China, a controladora da 99, a DiDi, foi uma das 14 empresas de tecnologia investigadas pelo governo chinês por mais de dois anos ao lado de gigantes como o Alibaba e a Tencent Holdings. No caso, a suspeita era de abuso por posição dominante no mercado local.
As investigações levaram à suspensão da oferta pública inicial de ações do Ant Group, dono do AliPay, e a saída da DiDi Global da bolsa de Nova York (Nyse), cinco meses após sua estreia.
A 99 foi fundada em 2012 pelo trio de empreendedores Ariel Lambrecht, Renato Freitas e Paulo Veras. Em 2017, recebeu investimento de US$ 100 milhões da DiDi. No ano seguinte, foi adquirida pela chinesa que, de acordo com o site da 99, é a maior plataforma de transporte por celular do mundo, cujos aplicativos são usados por cerca de 450 milhões de pessoas.
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