Adriano Meinster, de 35 anos, preso por matar a esposa, Ana Paula Proença Almeida, de 25 anos, e enterrar o corpo nos fundos da residência do casal em Fazenda Rio Grande, na Grande Curitiba, usou o cartão da vítima para fazer compras e viajar com a amante horas depois do crime.
A informação foi confirmada pelo padrasto de Ana Paula, segundo ele, Adriano gastou cerca de R$ 2.200 para comprar provisões e fazer uma revisão no carro antes de partir com a amante e com o filho, de dois anos, que tinha com a vítima para o litoral.
“É para o Brasil inteiro ver o quanto esse cara é um canalha, safado, sem vergonha, não vale a comida que come. No mesmo dia que ele matou a menina, ele foi na em várias lojas com o cartão da Ana Paula gastar, comprar pneu, comprar guarda-chuva para descer para a praia, como se nada tivesse acontecido”, desabafou Paulo.
A mulher já prestou depoimento na delegacia de Fazenda Rio Grande, confirmou o relacionamento com o marido da jovem e também a viagem que os dois fizeram à praia.
De acordo com o delegado Ademair Braga, após retornar para Curitiba, Adriano se escondeu em Mandirituba, também na região metropolitana da capital, e foi preso no domingo (3).
“Nós fomos até o local onde ele estaria, que seria casa dos pais dele, numa região rural de Mandirituba. Lá o encontramos, ele tentou empreender fuga e acabou confessando que teria feito o crime”, explicou Braga .
Ele confessou que assassinou a companheira asfixiada, no início da manhã do dia 21 de dezembro, durante uma discussão porque a mulher havia descoberto a existência de sua amante. Tudo aconteceu na presença do filho do casal.