Depois das frustrações em 2021 com o Brasileirão, Copa do Brasil e o Brasileirão, o Flamengo amargou o vice da Supercopa do Brasil, neste domingo, após perder nos pênaltis para o Atlético-MG por 8 a 7. Após o jogo, o técnico Paulo Sousa destacou que o elenco precisa dar “um passo diferente” e afirmou que o time precisa retomar a mesma de “fome” conquistar que teve há poucos anos atrás.
– Sobretudo, como parece a mim, é que nosso elenco, individualmente, tem que dar um passo diferente. Ou seja, é uma equipe que já tem alguns anos, há quatro anos, construiu vitórias importantes pela qualidade e pelo talento. E, hoje, em termos de espírito, é uma equipe que tem que ter a mesma fome de conquistar do que teve no início desta construção deste elenco – disse.
– Foi claro e evidente que foi claro e evidente que nós somos superiores como equipe. Esse é o passo e o grande desafio que nós temos para podemos reverter aquilo que nos estar reservado, que é ganhar num clube grande, com uma Nação contente atrás de nós – completou.
Um dos personagens da partida foi o goleiro Hugo, que falhou no primeiro gol do Galo, defendeu duas penalidades e perdeu um dos quatro pênaltis que poderia ter dado o título ao Fla. Apesar das críticas da torcida, Paulo Sousa defendeu o jogador e fez uma análise sobre o seu desempenho dentro de campo.
– Reverto a pergunta fazendo uma pergunta: não acham que o Hugo esteve muito bem neste jogo? Em termos de concentração, dentro da idade que ele tem, defendendo as balizas do Flamengo, que é uma pressão constante. Penso que o Hugo teve muito treino, em termos posicionais esteve muito bem, majoritariamente tomou as decisões corretas, defendeu dois pênaltis – deu-nos a oportunidade de ganhar este título.
TROCA DE BRUNO HENRIQUE POR VOLUME FEZ O FLA PERDER VOLUME?
– Discordo, porque o volume fomos nós que fomos criando mesmo após o empate. O volume foi criado, ou seja, após o empate, já com o Diego no campo. Claro que o Diego é muito diferente do Bruno Henrique, aliás, não temos nenhum outro jogador igual ou com características que nos possa dar continuidade a tudo aquilo que o Bruno Henrique dá ao jogo.
FALTA EFICIÊNCIA
– Parar melhorar, é melhorar esta fome, esta determinação de querer ganhar. Acho que este é o grande desafio que todos nós temos que ter, este é o espírito que nós temos que ter, como nada tivesse, a humildade de percebermos que nada ganhamos, ou seja, tudo aquilo que ganhamos tá para trás. O presente é o importante, e esse é o desafio para cada um de nós.
GABI NÃO COBROU O PÊNALTI DECISIVO
– Nós decidimos os cinco primeiros e a ordem dos cinco primeiros com todo o elenco. Se houvesse continuidade, quem se sentisse melhor entre eles tomassem essas decisões.
ANÁLISE DO JOGO
– Penso que na primeira parte, fomos, dentro do equilíbrio, bem superiores na criação de oportunidades claras. No meu entender com um erro técnico e do VAR onde poderia haver uma expulsão no um para um do Bruno (Henrique). Uma decisão, no meu entender, muito clara para nós, com uma grande oportunidade para nós em que pode criar desequilíbrios no próprio jogo porque as leis estão bem claras.
– Na segunda parte, continuamos a fomentar a nossa qualidade, procuramos e conseguimos e temos vindo a conseguir cada vez mais. Hoje demos muito mais profundidade, criamos muitas dificuldades e, mesmo após o empate, tivemos mais duas oportunidades importantes: uma com o Vitinho e, sobretudo, com o Lázaro.
LANCE!
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