Argentina combate nuvem de gafanhotos com aviões e diminui quantidade da praga

O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina informou que após controle da nuvem de gafanhotos na manhã do sábado, 27, em Corrientes, província do país vizinho, foi constatado uma diminuição na população da praga.

“As temperaturas permitiram movimentos da nuvem a uma curta distância, atualmente localizada a 63 quilômetros de Curuzú Cuatiá, localizada em Corrientes. O deslocamento da nuvem foi monitorado ao longo do dia pelas equipes do Senasa”, disse em publicação no Twitter. De acordo o Senasa, o órgão argentino deve realizar neste domingo, 28, novo controle da praga para diminuir a população.

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Na noite da última quinta-feira, 25, as autoridades argentinas haviam perdido a nuvem de gafanhotos de vista. Na sexta, os insetos foram encontrados a 90 quilômetros a oeste de Curuzú Cuatiá, em uma área de difícil acesso.

Com o enfraquecimento da nuvem e o trabalho feito com aviões e defensivos por parte dos argentinos, é pouco provável que os gafanhotos atravessem a fronteira com o Brasil, mesmo se os ventos e a temperatura contribuírem.

De qualquer maneira, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina devido ao risco de surto de gafanhotos nas áreas produtoras dos dois estados. Equipes do ministério e dos governos estaduais estão acompanhando a movimentação dos insetos e trabalhado em um plano de ação caso a nuvem chegue ao Rio Grande do Sul.

No início da semana, o Senasa publicou um alerta para uma nuvem de gafanhotos que se deslocava em direção ao Brasil. No mapa de acompanhamento, era possível ver uma faixa vermelha que representava ‘perigo’. Regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estavam no alerta dos argentinos.

A passagem dos insetos deixou lavouras de milho e mandioca destruídas. . “Notamos a presença de uma nuvem de gafanhoto do Paraguai, em Colonia Santo Domingo, na cidade do General Manuel Belgrano, Formosa. Vamos avaliar a densidade da população da peste e os danos causados ao milho e mandioca”, disse na época.

Em aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40 milhões de insetos podem ser mobilizados, comendo pastagens equivalentes ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia, afirmou o órgão argentino.

Fonte: Canal Rural

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