Bombeiros retomam combate ao incêndio no edifício em construção, em Ciudad del Este

O incêndio teria começado no 12º andar e se espalhado para diversos outros níveis. O prédio, de 25 andares, pertence à empresa Flytec e, mesmo em construção, alguns pavimentos já eram usados para depósito de mercadorias, a maioria produtos de fibra ótica.

Quando o fogo começou, por volta do meio dia dessa segunda-feira (12), um grupo de empregados da empresa trabalhava no local. Eles subiram para o terraço e todos foram resgatados pelos Bombeiros Voluntários. Por causa da intensa fumaça, um bombeiro e um trabalhador da construção precisaram de atendimento médico.

Com o surgimento de novos focos de incêndio, durante a noite, o trabalho dos bombeiros foi retomado na manhã dessa terça-feira (13). Para os jornais paraguaios, Antonio Arnaboldi, presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários, falou das dificuldades na tarefa devido à falta de hidrantes para reabastecimento de água, por isso pediram apoio de outras unidades de combate a incêndios de Minga Guazú, Presidente Franco e Hernandarias.  Toda área ao redor do prédio segue interditada.

Até o momento não se sabe como o fogo começou, mas não está descartada a hipótese de um curto-circuito. A empresa também não divulgou o valor do  prejuízo com o incêndio.

Em nota, a prefeitura de Ciudad del Este, informou que foram designados procuradores para elaboração de um registo sobre o ocorrido e que esta medida corresponde, antes de mais, ao risco que representa devido à liberação de materiais e ao perigo de desabamento que um incêndio desta magnitude pode provocar num edifício “em construção sem autorização de funcionamento”.

A arquiteta Carmen Sanchez destaca que nem a construção, nem o prédio possuem autorização municipal para funcionar, seja para escritórios ou para uso como depósito. “É totalmente irregular, esta medida é irresponsável por parte da própria empresa. Em nenhum momento o Município viabilizou a construção”.

A nota diz ainda, que em nenhum momento os proprietários apresentaram sequer documento de vistoria final, que é  “única coisa que autoriza o funcionamento de um edifício, dada por resolução municipal, que é o único documento que determina que uma construção esteja concluída para funcionar como tal”.

Entramos em contato com a empresa e até o momento não tivemos retorno.

Rádio Cultura 

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