O recente atrito entre Breno Lopes e a torcida do Palmeiras entrou para a lista de conflitos históricos entre as partes. Na partida contra o Goiás, pela 23ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o atacante fez o gol da vitória na ‘bacia das almas’ e provocou polêmica.
Aos 50 minutos do segundo tempo no jogo da última sexta-feira, no Allianz Parque, após bate e rebate na área, Breno conferiu às redes e marcou o único gol da partida. Na celebração, desabafou depois de sofrer críticas: foi em direção a Mancha Verde — principal torcida organizada do clube palestrino —, xingou muito e, entre muitos gestos, mostrou o dedo do meio e apontou para os ouvidos.
A partir daí, Luiz Adriano passou a ser constantemente vaiado. O atacante recebeu uma advertência interna por parte da diretoria após marcar um gol contra o Sport e fazer sinal de silêncio com a mão em direção à torcida do Verdão.
Em um clássico contra o São Paulo, Luiz Adriano ouviu ofensas das arquibancadas ocupadas por mais de 35 mil torcedores no Allianz Parque após atuação discreta. O então camisa 10 foi muito vaiado pelos palmeirenses e, ao chegar próximo do banco de reservas, aplaudiu.
A partir de então, as críticas a Luiz Adriano ficaram mais ásperas. “Ei, Luiz, vai tomar no c*” e “Luiz, c****, fora do Verdão” foram os gritos ecoados. A situação terminou em saída do atacante no começo de 2022, rumo ao futebol da Turquia.
Antes de Luiz Adriano, um episódio emblemático de desentendimento entre jogador e torcedores do Palmeiras aconteceu com Diego Souza, em 2010.
Apesar da boa passagem pelo Palmeiras, Diego Souza saiu pelas portas dos fundos do clube após se desentender com a torcida. O jogador foi chamado de pipoqueiro e respondeu mostrando o dedo médio para os palmeirenses, em jogo no ano de 2010. (Marcelo Ferrelli/Gazeta Press)
Em 29 de abril, durante uma partida contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil, Diego fez um gesto obsceno após ser vaiado por torcedores, saindo de campo por conta de uma substituição, e mostrou o dedo do meio para os presentes no então Parque Antarctica.
O atacante foi afastado pelo Alviverde e, dois meses depois, fechou com o Atlético-MG. A falta de pronunciamento gerou uma ‘torta de climão’ no elenco do Verdão, o que acelerou o processo de ‘fritagem’ de Diego.
Gazeta Esportiva