Na tarde de ontem, sábado 28 de dezembro de 2019, por volta das 16h:00, policiais que integram o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do núcleo de Curitiba/PR, procederam a prisão em flagrante de um capitão da Policia Militar do Paraná, lotado no GAECO de Foz do Iguaçu, em decorrência de um crime de corrupção passiva (a corrupção passiva ocorre quando o agente público pede uma propina ou qualquer outra coisa para fazer ou deixar de fazer algo).
Segundo dados, o denunciante prestou depoimento no Ministério Público de Foz do Iguaçu, qual apresentou mensagens que davam a entender que havia um encontro entre o denunciante e o policial do GAECO de Foz, qual exigia uma grande soma em dinheiro para não prender o denunciante.
Na investigação do GAECO, identificou preliminarmente o interlocutor das mensagens como sendo do Capitão Elias Wanderlei Marinho, oficial do GAECO de Foz. A partir deste momento iniciou uma investigação interna para apurar o crime do oficial da Policia Militar.
Durante a investigação, apurou-se que na tarde de ontem, sábado (28/12/2019), por volta das 14h:50min, o denunciante iria efetuar o pagamento da propina exigida pelo capitão do GAECO, a titulo de que não fosse iniciada uma investigação contra o denunciante. Na narrativa da vítima, ele teria sido abordado pelo capitão do GAECO em Foz do Iguaçu em data anterior, onde teria solicitado a quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais), onde ficou acordado que nesta data seria entregue uma parte da propina.
Nesta data, a vítima iria entregar o valor de R$ 20.150,00 (vinte mil, cento e cinquenta reais) de propina, e em decorrência disso, com anuência do Ministério Público as cédulas do dinheiro foram devidamente marcadas e fotocopiadas pela autoridade policial, sendo a propina entregue ao Capitão Elias Wanderlei Marinho, dentro de seu veículo particular Jeep / Renegade, de placas do Mercosul BBX-4A02, na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, no Bairro Campina do Siqueira, perímetro urbano da cidade de Curitiba/PR.
Logo após a entrega da propina, o oficial foi abordado por policiais do GAECO de Curitiba, onde na revista foi possível localizar o dinheiro entregue pela vítima, e de pronto conferida como sendo as mesmas notas já previamente marcadas e fotocopiadas que estavam em pose do Capitão Marinho.
De pronto foi dado voz de prisão ao oficial, onde foi lido seus direitos e garantias constitucionais, onde foi lhe cientificado do motivo da sua prisão, qual foi algemado e levado para a sede do GAECO de Curitiba para os tramites da confecção do flagrante delito. (informações obtidas através do BO 1501115/2019)
Fonte: Tribuna Popular