A continuidade de Fábio Carille no comando do Santos está em xeque. O trabalho do técnico é pauta na diretoria alvinegra, e o jogo contra o Goiás, quarta-feira que vem, na Vila Belmiro, é tratado como um ultimato a ele: precisa vencer para ganhar uma sobrevida no cargo, depois de quatro derrotas seguidas na Série B do Brasileirão.
Mais do que vencer, precisa voltar a convencer.
Já há uma ala na diretoria que defende a saída imediata do treinador: o entendimento é de que o comportamento do grupo não se alterou mesmo com as derrotas seguidas para América-MG, Botafogo-SP, Novorizontino e Operário. A passividade diante da vibração dos rivais tem incomodado.
Conversas e mais conversas
O presidente Marcelo Teixeira esteve presente no estádio em Ponta Grossa, depois de viajar em um jato particular, e foi embora logo após a partida sem falar com a imprensa. O dirigente tem reuniões com os aliados nas próximas horas para analisar o cenário santista.
Em comum, todos as derrotas da equipe na Série B, incluindo a contra o Amazonas, em Manaus, foram longe da Vila Belmiro. Apenas uma delas como mandante, contra o Botafogo-SP, no estádio do Café, em Londrina. Por isso, o jogo contra o Goiás, na Vila, é visto como um divisor de águas.
Será o reencontro do elenco com o estádio e também com a torcida da Baixada Santista. Protestos estão previstos. Na semana passada, o time foi cobrado por duas torcidas organizadas no CT Rei Pelé em dois dias consecutivos. O clima continua ruim.