Há poucos dias intensificou-se um processo de fritura de Tite na confederação, manobra arquitetada por Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela Fifa em 2018 por acusações de corrupção, e um dos vices da CBF, Gustavo Feijó, alçado recentemente ao posto de dirigente das seleções (masculina, feminina e olímpica).
O Terra apurou que Del Nero, ao indicar Feijó para a nova tarefa, já tinha alinhavado com ele a primeira e mais importante estratégia: minar Tite, com interferências e críticas públicas a seu desempenho na Seleção, o que já vem sendo feito; esperar algum tropeço do time e criar um ambiente para forçar a sua saída.
Del Nero quer assim mandar um recado para o presidente Jair Bolsonaro de que a Seleção brasileira rumaria para o Mundial do Catar, em 2022, sem o atual treinador, que é visto com antipatia pelo chefe da Nação. Espera com isso não ser alvo do governo federal em suas manobras diárias de controle da CBF.
Ex-presidente da entidade, Del Nero determina de seu apartamento, na Barra, todos os passos que devem ser dados pelo presidente interino, coronel Antônio Nunes, que substitui Rogério Caboclo, afastado após ser acusado de assediar sexual e moralmente uma funcionária da CBF. Sem Tite, o banido quer deixar um recado para a Fifa e o futebol brasileiro: “bane tu, bani vós, mas eu continuo”.