Caio Paulista protagonizou saída “polêmica” do São Paulo, onde atuou por empréstimo junto ao Fluminense durante 2023. Em entrevista ao Lance!, Eduardo Uram, empresário do jogador, afirmou que nenhum dos lados teve culpa na situação. O agente não se manifestou sobre o interesse do Palmeiras no lateral.
Eduardo Uram revelou que conduziu as negociações com o São Paulo durante cinco meses e que a relação sempre foi de respeito. Porém, o clube não teve capacidade de arcar com os custos da operação da contratação em definitivo.
– Sempre tive respeito enorme pela instituição São Paulo Futebol Clube, tenho muitos amigos lá. Da mesma forma, o Caio tem um carinho enorme pelo São Paulo, especialmente após essa temporada de sucesso. Entendo a dificuldade do São Paulo em fazer frente a todas as necessidades de planejamento do elenco que está sendo montado para enfrentar uma temporada tão desafiadora como a de 2024. Ao longo da negociação, essas dificuldades se tornaram claras, Tenho a compreensão de que esses valores, que seriam aportados na situação do Caio, estavam em disputa com outros investimentos que o São Paulo planejava fazer.
Eduardo Uram reiterou que não há um “vilão” na história e que não deveria existir uma “terceirização da culpa”. Na visão do empresário, o São Paulo não conseguiu chegar aos valores pedidos na negociação pelo mérito de trabalhar sem gastar mais do que o orçamento prevê.
– Ninguém tem culpa, o São Paulo está trabalhando honestamente e tem mérito em trabalhar dentro de uma obediência orçamentária. Talvez o São Paulo tivesse outras prioridades orçamentárias para seguir, mas a vida do Caio precisa continuar. Entendemos que a negociação foi conduzida de uma forma muito fria.
Caio Paulista já retirou algumas referências ao Tricolor Paulista de suas redes sociais. De acordo com Uram, porém, o futuro do jogador ainda não está 100% definido.
CONFIRA A FALA COMPLETA DO EMPRESÁRIO EDUARDO URAM
– Sempre tive respeito enorme pela instituição São Paulo Futebol Clube, tenho muitos amigos lá. Alguns não estão mais, e muitos outros ainda trabalham no clube. Cito nominalmente o diretor executivo Rui Costa, o ex-técnico Muricy Ramalho, Milton Cruz, Dorival Júnior e sua comissão técnica. Parabenizo especialmente o presidente Julio Casares pela reconstrução do clube. Da mesma forma, o Caio tem um carinho enorme pelo São Paulo, especialmente após essa temporada de sucesso. Entendo a dificuldade do São Paulo em fazer frente a todas as necessidades de planejamento do elenco que está sendo montado para enfrentar uma temporada tão desafiadora como a de 2024. Ao longo da negociação, essas dificuldades se tornaram claras, e eu tenho a compreensão de que esses valores, que seriam aportados na situação do Caio, estavam em disputa com outros investimentos que o São Paulo planejava fazer. Tenho a convicção de que tanto o Caio, como eu, agente do Caio, trabalhamos incessantemente por 5 meses para viabilizar o acordo. O fato do acordo não ter sido possível conta com a nossa compreensão sobre as dificuldades que o São Paulo teve. A situação deveria ser recíproca, com a compreensão do São Paulo de que a vida profissional do Caio precisa prosseguir. Ninguém tem culpa, o São Paulo está trabalhando honestamente e tem mérito em trabalhar dentro de uma obediência orçamentária. Talvez o São Paulo tivesse outras prioridades orçamentárias para seguir, mas a vida do Caio precisa continuar. Entendemos que a negociação foi conduzida de uma forma muito fria.