A eliminação do Flamengo na Libertadores trouxe um novo capítulo na história recente do clube: a demissão do técnico Tite. Inclusive, a torcida já estava questionando o desempenho da equipe, e a diretoria do Flamengo também. A pressão aumentou significativamente nas últimas semanas, culminando na saída do treinador às vésperas da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians.
A última chance que não deu certo
Depois de cair na Libertadores para o Peñarol na última semana, os dirigentes rubro-negros deram uma última oportunidade para Tite no duelo contra o Athletico-Pr, no Maracanã, pelo Brasileirão. Porém, com mais um desempenho abaixo do esperado e com a vitória magra e sofrida por 1 a 0, nos minutos finais decretaram a demissão de Tite, que foi anunciada na manhã desta segunda (30).
Desse jeito, a diretoria e a torcida esperavam mais do Flamengo, tanto no aspecto técnico quanto tático. A dificuldade em construir jogadas, além da falta de consistência durante os 90 minutos, só aumentaram a insatisfação. Portanto, a vitória não foi suficiente para mudar a percepção interna de que o ciclo de Tite havia chegado ao fim.
Sintonia desgastada entre técnico e elenco
Outro ponto que cabe ressaltar é a sintonia, ou a falta dela, entre Tite e o elenco. O comportamento do treinador logo após o jogo contra o Athletico-PR, quando ele fez uma entrevista rápida e teve pouco contato com a equipe, foi interpretado como um sinal de desgaste.
Dessa maneira, o presidente Rodolfo Landim, que era o maior defensor de Tte, entendeu que era o momento certo para demitir o experiente treinador. Por isso, a decisão foi comunicada de forma definitiva, e o anúncio da demissão foi feito na manhã seguinte, às 7h30.
Com isso, o Flamengo inicia uma nova busca por treinador, esperando que o próximo nome traga a evolução esperada dentro e fora de campo. Por enquanto, Filipe Luís, de forma interina, vai comandar o time até o final da temporada.