Foz do Iguaçu, 16 de janeiro de 2025 – Na manhã desta quinta-feira, moradores de Foz do Iguaçu relataram à imprensa atrasos no atendimento de uma ocorrência pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate). De acordo com os populares, a demora foi atribuída à disponibilidade de apenas uma ambulância na cidade, devido à falta de efetivo.
Com uma população de aproximadamente 295,5 mil habitantes e mais de 116 mil domicílios, Foz do Iguaçu enfrenta uma grave crise no atendimento emergencial. Segundo informações obtidas pela equipe de reportagem, a operação do Siate na cidade é coordenada pelo 3º Grupamento de Bombeiros Militares (3º CRBM), sediado em Cascavel.
A insuficiência de efetivo não se limita ao Siate. O problema também afeta o funcionamento do Auto Bomba Tanque e Resgate (ABTR), veículo essencial no combate a incêndios e outras emergências. Moradores expressaram preocupação com a possibilidade de incidentes graves, como incêndios de grande magnitude, que exigem mais recursos para serem controlados. “Se houver um incêndio, só com um ABTR não será possível combater o fogo. O abastecimento do caminhão pode levar tempo suficiente para que o fogo destrua tudo”, alertou um cidadão.
A situação evidencia a vulnerabilidade da cidade em casos de emergências, com os serviços de atendimento aparentemente operando no limite de sua capacidade. Moradores sentem-se desamparados e apontam que a falta de recursos pode colocar em risco vidas e bens materiais.
Até o momento, as autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre possíveis medidas para sanar a precariedade dos serviços. A população, no entanto, já teme pelo pior e cobra uma resposta imediata.
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