Foz do Iguaçu tem mais uma morte causada pela dengue confirmada

Foz do Iguaçu confirmou mais uma morte causada pela dengue. A vítima é um homem de 85 anos de idade que tinha comorbidades. Ele faleceu no dia 5 de setembro e a morte estava sendo investigada. A confirmação foi feita pela Secretaria Estadual da Saúde, em informe publicado nesta terça, 04.

Segundo o boletim, o Paraná registrou mais 1.227 notificações da dengue, 119 casos confirmados e uma morte pela doença no 8º informe semanal do período epidemiológico 2022/2023. O Estado já computou 10.247 notificações, mil casos e duas mortes desde o início do novo período epidemiológico, que começou no dia 31 de julho e deve seguir até agosto do ano que vem.

No período epidemiológico anterior (2021/2022), encerrado no dia 30 de julho, o Estado somou 132.328 casos da doença, sendo 120.073 casos autóctones (quando a dengue é contraída no município de residência do paciente) e 88 óbitos. Foram registrados 33 casos confirmados de chikungunya – 9 autóctones. Não houve confirmação de caso de zika.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, mantém ações permanentes para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue zika, chikungunya e da febre amarela urbana. A Sesa faz monitoramento ininterrupto dos dados epidemiológicos das doenças e reforça, junto aos municípios, a importância da revisão e atualização de seus planos de ação e de contingência, com o objetivo de mobilizar os gestores, de forma intersetorial e integrada, para o enfrentamento da dengue e demais arboviroses.

Essa atuação prosseguiu mesmo no inverno, quando há redução no número de casos. A Secretaria da Saúde também monitora de forma contínua os dados dos levantamentos entomológicos de infestação por Aedes aegypti realizados pelos municípios.

“Cerca de 90% dos criadouros estão nos quintais e ambientes internos das residências. Depósitos como garrafas, caixa d´água e ralos destampados, bebedouros para animais, vasos de plantas, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado destacam-se como os principais locais que podem acumular água e servir de criadouros para o mosquito”, explica a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

Rádio Cultura 

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