Foz do Iguaçu registrou 6.976 demissões nos dois últimos meses (março e abril). No mesmo período foram contratadas 2.802 pessoas, resultando em um saldo negativo de 4.174 desempregados no município. Os dados foram apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) na quarta-feira, 27.
As demissões são reflexos das medidas adotadas para o enfrentamento da Covid-19 em Foz. Com os primeiros casos confirmados na cidade, as atividades econômicas foram paralisadas a partir do dia 18 de março. Só neste mês foram demitidas 3.448 e admitidas 2.163. O saldo negativo foi de 1.285 desempregados.
O mês de abril foi o que registrou o maior número de demissões. 3.528 pessoas ficaram desempregadas em Foz e apenas 639 foram contratadas. O saldo negativo foi de 2.889 desempregados.
Setor de serviços liderou demissões
Serviços foi o setor que mais registrou demissões nos dois meses. Foram 4.407 desligamentos em março e abril. Com 1500 contratados, o saldo negativo foi de 2.907.
Dentro deste setor, alojamento e alimentação liderou as demissões, sendo responsáveis por 2.294 desempregados. Foram contratados pela área apenas 388 pessoas, resultando em um saldo negativo de 1.906 pessoas sem emprego.
Em segundo lugar está o Comércio que em dois meses demitiu 1.872 e contratou apenas 976. O saldo negativo foi de 896 pessoas.
Resultados ruins desde janeiro
A crise se intensificou nos dois últimos meses, mas os números não eram favoráveis para Foz do Iguaçu desde o mês de janeiro. No primeiro mês do ano houve saldo negativo de 46 desempregados, sendo 2.483 admissões e 2.529 demitidos. Fevereiro teve o saldo melhor, sendo 463 empregos. Foram contratados 3.090 e demitidos 2.627.
Entre janeiro e abril foram contratados 8.375 e demitidos 12.132. O saldo negativo foi de 3.757.
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