A violência dos protestos de torcedores do Manchester United no domingo, que levou ao adiamento do jogo do Campeonato Inglês contra o Liverpool, foi criticada pelo ministro dos Esportes britânico e pelo prefeito da grande Manchester.
Torcedores do United que protestavam contra os proprietários norte-americanos do clube, a família Glazer, invadiram o estádio, que estava fechado ao público devido às restrições da Covid-19.
Um sinalizador foi lançado contra a cabine de emissoras enquanto torcedores corriam ao gramado e manifestantes se chocavam com a polícia do lado de fora.
A polícia da grande Manchester disse que dois agentes ficaram feridos e que um precisou de atendimento hospitalar depois de ser atacado com uma garrafa e sofrer um corte no rosto.
“As paixões estão inflamadas no futebol, mas há maneiras de protestar e se fazer ouvir sem ferir ou ameaçar outros”, disse Nigel Huddleston, ministro do Turismo e dos Esportes.
“Entendemos as frustrações, mas a violência de uma minoria pequena de torcedores em Old Trafford ontem foi inaceitável”, disse.
Os protestos de torcedores contra os Glazer, que acontecem desde que estes compraram o time em 2005, recomeçaram após o envolvimento do United em uma tentativa de criar uma Superliga Europeia dissidente.
O prefeito da grande Manchester, Andy Burnham, expressou apoio às reivindicações dos manifestantes, mas criticou a violência.