Os familiares de Renata Santos Lourenço, jovem grávida assassinada em Ponte Grossa, nos Campos Gerais, contaram que a moça já tinha sido vítima de violência doméstica. Conforme investigação da Polícia Civil do Paraná (PCPR), brigas eram constantes na residência, inclusive na madrugada desta quarta-feira (28), pouco antes do crime, vizinhos relataram uma discussão no imóvel.

O casal morava com a filha de três anos em uma casa na Rua Manoel Marques, na Vila Coronel Cláudio. Aos agentes, moradores da região contaram que a relação do casal era conturbada e constantemente eram ouvidos gritos e discussões.

Alguns parentes de Renata chegaram a contar que a jovem já tinha sido agredida pelo companheiro. Grávida de três meses, a mulher tentava a separação, pois não concordava com o envolvimento do marido com tráfico de drogas. O ato ilícito causava apreensão na jovem grávida, que também não era a favor do uso de cocaína, por parte do companheiro.

“Foi relatado que as brigas do casal haviam se tornado comum e que Renata constantemente era agredida por seu companheiro. Em algumas situações Renata teria pedido para que ele deixasse a residência, ocasião em que era acusada pelo suspeito de ‘querer terminar para ter outros homens’”, informou a PCPR.

Na manhã desta quarta, Renata foi encontrada morta com ferimentos de faca na casa onde morava. A filha de três anos dormia ao lado do corpo da mãe. O marido da jovem não estava na residência, mas foi localizado e preso no mesmo dia.

RIC MAIS 

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