Na noite do último domingo, 5 de janeiro de 2025, agentes da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, integrantes do Grupo Tático de Apoio (GTA), realizavam patrulhamento de rotina pela Avenida JK, próximo à Praça da Paz, quando identificaram um veículo estacionado no escuro, com três ocupantes em atitude suspeita.
Os agentes decidiram realizar a abordagem. Durante a revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado com os indivíduos. No entanto, ao inspecionar o veículo, a equipe localizou um kit usado para furtar caminhonetes. O material incluía um dispositivo eletrônico capaz de destrancar portas, bloquear alarmes e desativar rastreadores, além de uma chave de fenda utilizada para arrombamento.
Diante das evidências, os três suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos à 6ª Subdivisão Policial (SDP) para os procedimentos legais. O caso foi entregue ao delegado de plantão, que decidirá se os indivíduos permanecerão detidos ou se serão liberados.
Especialistas comentam que, em situações como esta, em que não há flagrante de furto ou vítima identificada, há grande possibilidade de que os detidos sejam liberados devido à falta de elementos que configuram o crime. “Infelizmente, o sistema jurídico muitas vezes encontra limitações para manter os suspeitos presos nesses casos”, afirmou um advogado consultado.
A Guarda Municipal reforça a importância de denúncias e ações preventivas para coibir crimes patrimoniais na cidade.
