O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 30, que o próximo indulto de Natal terá “nomes surpreendentes”. Ele voltou a dizer que pretende beneficiar policiais condenados por “pressão da mídia”, mas não quis citar exemplos.
O indulto é concedido por decreto presidencial para perdoar presos condenados a determinados crimes não violentos. Em 2018, o ex-presidente Michel Temer desistiu de editar o decreto, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) não havia julgado ainda a validade do que havia sido assinado no ano anterior e que reduzia as restrições para incluir condenados por corrupção entre os beneficiados. Em maio deste ano, o Supremo declarou constitucionalidade do indulto de Temer.
Em novembro do ano passado, um mês após a eleição, o presidente afirmou que, caso houvesse indulto naquele ano, seria o último. “Garanto a vocês, se houver indulto para criminosos neste ano, certamente será o último”, relatou Bolsonaro.