Leila Pereira defende a manutenção de seu trabalho para ser reeleita no Palmeiras. Candidata da situação no pleito marcado para domingo, a presidente explica rejeição a “estrelas do futebol”, quer até quatro contratações para 2025, patrocínios fechados e conta bastidores da conversa até a desistência de Gabigol.
– Achei que ficou inviável a proposta. A sensação que eu tinha é que o atleta não queria ir pro Palmeiras. Para negociar, o atleta tem que querer vir, tá? Não vai usar o Palmeiras de trampolim para conseguir negociações melhores – disse a presidente.
Em entrevista ao ge, a candidata da chapa “Palmeiras Campeão” respondeu sobre planos para o departamento de futebol – admitindo poucas saídas -, marketing, finanças, esportes olímpicos, Avanti e Allianz Parque.
Leila rebateu críticas da oposição sobre abuso de poder na campanha, descarta demissões no marketing – alvo de críticas de opositores sobre o diretor Everaldo Coelho – e revelou mudanças projetadas, como a climatização das piscinas do clube e a vinda do futebol feminino para Barueri, com estádio e centro de treinamento – atualmente localizados em Jundiaí e Vinhedo.
– Quando digo estrela, são atletas que o foco deles não é naquele dia a dia. Não quero jogador que tenha uma vida paralela, que viva em festas, isso não combina com o atleta, sabe? Esse negócio que vende camisa é conversa fiada. Pode vender camisa até no primeiro, segundo mês. Depois, se o time não conquista nada, acabou a venda – afirma.
Chapa “Palmeiras Campeão” – nº 100
- Presidente: Leila Pereira
- 1º vice: Maria Teresa Bellangero
- 2º vice: Paulo Buosi
- 3º vice: Everaldo Coelho
- 4º vice: Márcio Martin
O ge publicou na quarta-feira a entrevista com Savério Orlandi, da chapa “Palmeiras Minha Vida É Você”. Os dois disputam os votos dos sócios e sócias na assembleia geral, que acontecerá das 9h às 17h de domingo. Quem vencer, comandará o Verdão até o fim de 2027.