No jogo de ida, Furacão amargou derrota por 4 a 0 para o Galo (Foto: Gustavo Oliveira/athletico.com.br) Foto: Lance!

O desejo de ver um Athletico-PR incisivo no jogo decisivo da Copa do Brasil move jogadores que deixaram um legado para a história do clube. Na contagem regressiva para o duelo com o Atlético-MG, que acontecerá nesta quarta-feira (15), às 21h30, na Arena da Baixada, ex-atletas detalharam ao LANCE! o que esperam dos comandados de Alberto Valentim.

Destaque na campanha do título da Série B de 1995, Paulo Rink cobrou muito empenho.

– Sim, é muito difícil, por ter do outro lado um time super qualificado como o Atlético-MG, mas o profissional tem que tentar. Não pode desistir antes do juiz apitar. Enquanto a bola estiver rolando, tem jogo, por mais que o tempo seja aliado do Galo e o nervosismo seja parte do jogo. Mesmo assim, o profissional tem de entrar em campo, tem que jogar até o último minuto e batalhar – e acrescentou:

– Tem de ver as condições dos jogadores, principalmente alguns que não renderam. Além de não ter o Thiago Heleno, tem a dúvida quanto ao Nikão e alguns jogadores não conseguiram mostrar no Mineirão o que mostravam na competição, como o Santos e o Terans.. A tarefa é difícilma, só que já vi tudo acontecer no futebol. Há várias nuances em torno deste jogo resta torcer para que elas favoreçam o Athletico-PR – completou.

Rink também falou sobre como ele lidava com a ansiedade em torno de partida decisiva.

– A ansiedade é o de menos,. Porque você fica ali ansioso até a hora de rolar a bola, ao menos era assim comigo. Quando rola, a gente quer jogar futebol. Quando apita, tem força dobrada para jogar partidas desse naipe. Eu era tranquilo e pensava “vamos pro estouro e, se não deu certo, parabéns para o adversário” – e acrescentou:

– A questão é ter cabeça para atacar e não tomar gol no jogo de logo mais. Senão, complica de vez, né?! Vai precisar de ainda mais gols. O Alético-MG teve a chance e aproveitou bem o jogo de ida. Tomara que a final seja bem disputada. Há, sim, um grande favoritismo dos mineiros, mas não está morto quem peleia! – declarou.

Atacante campeão da Seletiva para a Libertadores de 1999, Lucas enaltece a perspectiva do Furacão se consagrar por mais que os obstáculos sejam grandes.

– Sabemos que é bem difícil, mas pode acontecer do Athletico-PR se fortalecer e entrar para a história. É o momento do Furacão fazer um jogo perfeito – disse.

Segundo o ex-jogador, um dos responsáveis por conduzir o Furacão pela primeira vez a uma competição continental, não basta ficar atento a partir para o ataque.

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