O motorista Ivo da Silva, funcionário de uma das empresas que compõe o Consórcio Sorriso, fez um apelo nesta quarta-feira (27) pelos colegas cobradores que tiveram o contrato de trabalho suspenso no início da pandemia de coronavírus, em março.
Ele conta que a primeira parcela do benefício concedido pelo governo federal para esses trabalhadores só será depositada em junho e que o valor é a baixo do esperado, entre R$ 800 e R$ 900, sendo insuficiente para pagar as contas, como aluguel, luz, água e ainda alimentação.
Entre 60 a 80 cobradores das três empresas do Consórcio tiveram o contrato de trabalho suspenso e até o momento. Como o salário foi suspenso e o benefício não chegou, eles vivem de doações de cestas básicas entregues pelo Sindicato dos Rodoviários. Segundo Ivo, pelo menos 40 desses cobradores estão com dificuldade para sustentar a família.
O Sindicato informou que tem feito essas doações, mas que pela falta de contribuição não haverá dinheiro para a compra de mais cestas para os próximos meses. Os trabalhadores pedem que a população ajude doando alimentos, que podem ser entregues na sede do sindicato, na Avenida República Argentina, 3524 – Jardim Panorama. Ou pelo telefone do motorista Ivo, que se disponibiliza a buscar a doação. (45) 9994-24055.