Em nota pouco depois da suspensão da partida, a CBF lamentou o ‘momento da ação da Anvisa’ no jogo Seleção e frisou ‘decepção com acontecimentos’.
A CONFUSÃO
A bola rolou entre Brasil e Argentina por apenas quatro minutos e 50 segundos. Autoridades da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Polícia Federal interromperam a partida válida pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Emiliano Martínez, Cristian Romero, Giovani Lo Celso e Emiliano Buendía foram os jogadores descumpriram normas sanitárias do Brasil, vindos da Inglaterra. Pelo o que é estabelecido, eles deveriam fazer quarentena.
Os três primeiros entraram em campo no confronto, enquanto Buendia não foi relacionado. Às 17h01, a partida foi suspensa pela Conmebol.
Após muita discussão no banco de reservas, as autoridades brasileiras entraram no gramado. Houve um princípio de confusão, e os capitães Neymar e Messi tentaram intervir nas conversas com o agente da Anvisa, da Polícia Federal e o delegado da partida. Por fim, os atletas da Argentina entraram no vestiário.
Após minutos de suspense, os jogadores da Argentina trocaram seus uniformes. Carros e motocicletas da PF começaram a se direcionar para a Neo Química Arena e escoltar a seleção albiceleste. Houve uma tentativa de retomar a partida, mas sem sucesso.
Às 17h01, a Conmebol decretou que o jogo estava suspenso. Depois disto, jogadores da Seleção Brasileira fizeram um treino sob o comando de Tite.