Paraguai é um dos países com mais casos de chikungunya

Ele afirmou que o vírus começou a se espalhar nos departamentos de Caaguazú, Alto Paraná, Paraguarí, Codillera e Itapúa e reiterou a importância da limpeza dos criadouros do mosquito para conter a epidemia no país.

Martínez indicou que o Paraguai está saindo de uma pandemia de COVID-19 e agora enfrenta a chikungunya que estava “adormecida”, que começou quando o vírus respiratório começou a diminuir. Os quadros de encefalite são os que mais preocupam as autoridades sanitárias do país.

“É o que temíamos, mas sabíamos que ia acontecer, diminui na capital e Central, mas começa a aumentar nas regiões de saúde. Temos visto principalmente, nos extremos da vida, encefalites em recém-nascidos pequeninos e naqueles doentes com mais de 65 anos”, acrescentou.

Os pacientes com maior risco de doença grave ou morte por chikungunya são recém-nascidos e bebês, pessoas com mais de 60 anos e pessoas com outras condições de saúde, como pressão alta, diabetes ou doenças cardíacas, devem evitar ou prevenir picadas de mosquito. As grávidas também devem ficar atentas, pois podem transmitir o vírus para os bebês durante o parto.

Vizinhos

Com mais de 20 mil casos de infecção por chikungunya conformados, o Paraguai é apontado por exportar o vírus para os países vizinhos, principalmente Brasil e Argentina.

No Paraná, o governo do estado decretou estado de emergência para a doença nas regiões oeste e sudoeste, após casos confirmados em Foz do Iguaçu e Pato Branco.

Foz do Iguaçu, que enfrenta uma epidemia de dengue com mais de 1,5 mil casos confirmados, se prepara para um possível avanço nas contaminações pela chikungunya.

Rádio Cultura