A 6º SDP Foz do Iguaçu, em conjunto com o DENARC – Núcleo Foz do Iguaçu, deflagrou a Operação Policial “Fraude Eletrônica” nesta quinta-feira (16/03) com intuito de dar cumprimento a 10 ordens judiciais, sendo dois mandados de prisão, e oito mandados de busca a apreensão os quais foram cumpridos simultaneamente nas cidades de Nova Petrópolis/RS e Foz do Iguaçu/PR, contra integrantes de um grupo criminosos responsável por cometer crimes de Estelionatos na forma eletrônica.
O grupo agia nas plataformas digitais onde cooptavam as vitimas por meio de anúncios de vendas de objetos disponíveis em redes sociais, e posteriormente realizavam a negociação, enganando as vítimas com envio de comprovantes de pagamentos falsos. Para dar credibilidade à ação criminosa os integrantes do Núcleo Intelectual se apresentavam como policiais, inclusive utilizando de forma indevida imagens dos documentos funcionais de servidores.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas por cerca de 50 policiais civis com o apoio da Policia Militar.
As investigações se iniciaram em maio de 2022 após a Agência de Inteligência da PCPR notar um crescimento nos registros de ocorrências onde as vítimas relatavam o mesmo modus operandi. Na época foram realizadas diligências investigativas e troca de informações com a Policia Militar, sendo identificado um responsável na cidade de Foz do Iguaçu que teria recebido, ao menos, três objetos oriundos de forma ilícita.
Em julho de 2022 foi deflagrada a primeira parte da Operação Fraude Eletrônica, onde foi realizado o cumprimento de busca e apreensão na casa do investigado resultando na coleta de objetos, os quais auxiliaram nas investigações.
A organização criminosa agia com dois núcleos, sendo o núcleo Intelectual formado por um casal que agia na cidade de Nova Petropolis/RS. Esse núcleo era responsável pela procura e escolha das vitimas e pela negociação dos objetos, enganando-as e se identificando como Policiais. Já o segundo núcleo, identificado como núcleo operacional é formado por comparsas em Foz do Iguaçu que eram responsáveis por receber os produtos oriundos dos crimes e revendê-los por valores abaixo do mercado, realizando, posteriormente, o repasse de parte dos valores para o núcleo intelectual.
Taroba News