A Prefeitura de Foz do Iguaçu entregou essa semana 2.400 cestas básicas para famílias de alunos da Rede Municipal de Ensino inscritas no Cadastro Único da Assistência Social e beneficiárias do Bolsa Família. Organizada pelas Secretarias de Educação e Assistência Social, a ação aconteceu em sete escolas e oito CMEIS (Centro Municipal de Educação Infantil) nas regiões de Três Lagoas, Cidade Nova, Lagoa Dourada e Porto Meira.
Além dos alimentos não perecíveis, as famílias receberam frutas, verduras e legumes disponibilizados pelo Banco de Alimentos de Foz do Iguaçu. Ao todo, 5 toneladas de produtos da agricultura familiar foram distribuídas.
Na próxima semana, outras 3.100 cestas básicas serão entregues para as famílias de alunos em situação de vulnerabilidade social, totalizando 5.500 nesta primeira etapa. O município investiu cerca de R$ 450 mil na aquisição destes produtos.
Doações
Para fazer a entrega, um planejamento foi traçado com todas as escolas e CMEIS, estabelecendo os dias e horários em que as famílias poderiam buscar os produtos, evitando aglomerações. As famílias foram informadas por telefone e receberam senhas ao chegar na instituição de ensino.
“Todos os servidores que atuaram nesta mobilização utilizaram luvas, máscaras e mantiveram as normas de higienização. Também disponibilizamos álcool gel para os voluntários e moradores”, disse a secretária de educação Maria Justina da Silva. “A mobilização envolveu servidores de todas as secretarias e autarquias. A Secretarias de Obras, Agricultura e de Segurança Pública também foram essenciais para o resultado desta ação”, ressaltou Justina.
Mais alimentos
A Secretaria de Assistência Social está licitando outras 30 mil cestas, que serão entregues às famílias a partir de abril. O recurso empenhado nesta compra é de R$ 2,8 milhões.
Paralelo a estas ações, o Município também desenvolve uma campanha de arrecadação de alimentos, idealizada pela secretaria de Direitos Humanos. “Temos hoje 30 mil famílias cadastradas em nosso município que vivem em situação de vulnerabilidade social, ou seja, recebem menos de 300 reais por mês. Sabemos que este número vai aumentar por conta das medidas de enfrentamento ao Coronavírus, e por isso pedimos o apoio da sociedade civil para atendermos toda essa demanda”, explicou a secretária de Direitos Humanos, Rosa Maria Jerônymo.
PMFI