Depois de mais de um mês sem ser relacionado pelo Athletico, enquanto se recuperava de uma lesão, o atacante Willian Bigode volta a ser opção para a comissão técnica do Furacão. Por outro lado, o jogador sofreu um revés, no caso envolvendo o investimento em criptomoedas. A Justiça aceitou o pedido feito pela defesa do lateral Mayke, do Palmeiras, para o bloqueio de 30% do salário do atacante.
A decisão foi tomada nesta semana pelo juiz Christopher Alexander Roisin, do Tribunal de Justiça de São Paulo. No mês passado, o meia Gustavo Scarpa, que também investiu na empresa indicada por Willian Bigode, e não conseguiu recuperar o dinheiro, teve o mesmo pedido negado pela Justiça. Vale lembrar, que anteriormente a Justiça havia feito o pedido pra o bloqueio das contas bancárias do atacante.
O objetivo da decisão é para que Mayke recupere parte do valor investido pelo na empresa de investimentos em criptomoedas. Segundo informações da época, Mayke e Scarpa investiram mais de R$ 10 milhões em uma empresa indicada por Willian Bigode. O atacante que já atuou no Palmeiras, quando conheceu os dois jogadores, mas tem contrato atualmente com o Fluminense e está por empréstimo no Atheltico.
– Não se sabe qual é a remuneração paga ao réu Willian, jogador de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol Masculino, multicampeão por diversos clubes nacionais. De toda forma, considerando os padrões salariais habitualmente praticados nos clubes brasileiros que participam das competições nacionais de elite – entre os quais o Fluminense e o Athletico Paranense -, é certo que seu sustento digno não será prejudicado pelo deferimento do arresto no patamar de 30% da remuneração líquida. – Trecho da decisão do juiz Christopher Alexander Roisin.
Neste ano, William Bigode fez 12 jogos pelo Athletico, apenas um deles como titular, e marcou dois gols. A última vez que o jogador esteve em campo foi na partida contra o Fortaleza, pelo Brasileirão, no dia 9 de julho. Depois, Willian foi relacionado para mais um jogo, mas teve uma lesão e ficou mais de 40 dias sem condições de atuar.