A Polícia Civil de Maringá acredita que os assassinos que mataram duas pessoas entre a madrugada desta quarta-feira (2) e a tarde do mesmo dia, durante um velório, erraram o alvo nas duas vezes. O rapaz que a polícia acredita ter sido o alvo nas duas ações criminosas escapou ileso nas duas situações.
José Augusto de Oliveira Santiago, de 19 anos, foi morto com cerca de 30 tiros na madrugada desta quarta, na casa onde morava, na Rua Tapajós, que foi invadida por dois atiradores. Ele foi amarrado e torturado com coronhadas na cabeça antes de ser morto.
Na tarde de quarta, enquanto José Augusto era velado na capela do Cemitério Municipal, assassinos foram até o local e balearam três pessoas. Uma vítima morreu e outras duas ficaram feridas.
Delegado acredita que mesmo grupo cometeu os 2 crimes
O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Família, de Maringá, Diego Almeida, acredita que as duas pessoas que morreram nos dois atentados não eram os alvos dos criminosos. “No primeiro homicídio, o alvo era o irmão da vítima. Ele estava no velório quando aconteceu o segundo atentado”, disse.
O delegado suspeita que os dois homicídios podem ter sido cometidos pelas mesmas pessoas. “Já identificamos os autores do primeiro homicídio. Estamos realizando as investigações para acabar de vez com estes crimes”.
RICMAIS