O irmão de Gabriela, Felipe Anelli, confirmou a morte da palmeirense em uma publicação nas redes sociais, nesta segunda-feira. “Sei o quanto você lutou cada segundo. Você foi de fato uma guerreira. Olhe por nós do céu e proteja nossa família”, escreveu. Os familiares da torcedora chegaram a fazer uma campanha por doações de sangue.
A confusão teve início na Rua Caraíbas, próximo a um dos acessos à torcida do Palmeiras no estádio, depois de palmeirenses avistarem dois flamenguistas no local. Alguns torcedores rubro-negros se aglomeraram do lado de fora do Allianz Parque depois de não conseguirem comprar ingressos e as torcidas entraram em confronto.
A Polícia Militar entrou em ação, usando gás de pimenta e bombas de efeito moral. Houve relatos de agressões, com garrafas sendo atiradas na direção, inclusive, na direção dos policiais. O jogo precisou ser paralisado por duas vezes porque jogadores e torcedores ficaram com olhos irritados por causa do gás de pimenta dentro do Allianz Parque. O tumulto só foi encerrado com a chegada do Batalhão de Choque.
Com a bola rolando, Palmeias e Flamengo empataram por 1 a 1 e perderam a chance de diminuir a distância para o líder Botafogo, que venceu o Grêmio neste domingo, chegou aos 36 pontos e abriu dez de vantagem para o rubro-negro carioca, segundo colocado na tabela de classificação. A equipe alviverde está em quinto, com 24 pontos.