O homem preso suspeito de agredir uma mulher na noite de segunda-feira (8), em Curitiba, tinha histórico de violência doméstica contra um familiar, segundo as investigações da Polícia Civil. A vítima pediu socorro através de um aplicativo de comida para uma lanchonete no bairro Boa Vista.
Conforme a delegada da mulher Emanuele Siqueira, o suspeito já tinha uma medida protetiva expedida contra ele, por agressões contra um familiar e que a vítima tentou dar a ele a oportunidade de conviver com a filha.
“Ele já tem uma medida protetiva expedida para uma outra vítima. Ela já tem passagens por violência doméstica contra um familiar. Ela veio para Curitiba para dar a oportunidade a ele de ficar com a filha, para fortalecer os laços entre pai e filha”, explicou.
Além disso, a Emanuele reforçou a importância da atendente da lanchonete, que acionou a polícia e alerta para o perigo que a mulher que pediu socorro pelo aplicativo estava correndo.
“Se não fosse a atendente, vai saber o que poderia acontecer com essa mulher. Ela poderia ser violentada muitas outras vezes”, disse a delegada.
Siqueira falou também em coletiva realizada nesta quarta-feira (10), que a vítima estava muito abalada com a situação e que foi atendida por médicos antes de prestar depoimento.
“Ela estava muito abalada. Antes de ser ouvida, ela passou por atendimento médico. O mais grave são as lesões psicológicas que ficam.”
Relembre o caso da mulher que denunciou abuso sexual pelo Ifood
O caso aconteceu na última segunda-feira (8). A mulher usou o aplicativo Ifood para pedir socorro, alegando que estava sofrendo abuso sexual do pai da filha de 1 ano. Ela usou o espaço para observações dos clientes para pedir socorro.
“Me ajuda. Mande a polícia para esse endereço. Fui estuprada e violentada, me ajuda. Tenho uma filha e corremos risco com esse homem”, dizia no bilhete.
A atendente da lanchonete então acionou a Polícia Militar, que foi até o local e prendeu o agressor. A vítima apresentava diversos hematomas e ferimentos pelo corpo.
O suspeito foi encaminhado para delegacia onde deve responder pelas agressões contra a mãe da filha.
RIC MAIS