Além do sentimento de alívio com o término do jejum de vitórias que durava quatro jogos, ficou evidente nas entrevistas após o Gre-Nal 439 as boas sensações que foram deixadas pelo desempenho consistente da equipe no plano de jogo traçado.
Segundo a avaliação feita pelo técnico Renato Portaluppi, além de usar expressões como ‘exibição de gala’ e ‘futebol redondo’, valeu também o destaque para o que ele chamou de ‘mudança de atitude’ em relação a apresentações anteriores.
– Mudamos um pouco nossa atitude. Hoje, sempre que perdíamos a bola, fizemos o que treinamos, com pressão no campo do adversário, e fizemos dois gols assim. Procuramos não dar espaço ao Inter. Talvez tenhamos dado um pouco de espaço no início devido ao nosso esquema, que foi diferente. Acredito que fomos bem, aproveitamos as oportunidades. Eu falo para eles terem tranquilidade para fazer a melhor jogada. Precisávamos da vitória para nos dar mais confiança. Vitória muito importante sobre o rival – detalhou.
Renato também garantiu que não tinha muita certeza sobre qual a formatação que seria usada pelo seu adversário. Algo que, de maneira confessa, teve influência na montagem da escalação gremista no sistema de três zagueiros composto por Bruno Alves, Kannemann e Bruno Uvini.
Não sabia como o Inter ia jogar. Três zagueiros para neutralizar as jogadas do adversário e para que a gente tivesse um time mais rápido. Vínhamos jogando num esquema, a equipe estava lenta, dando muito espaço. Às vezes, com três zagueiros, você fica mais ofensivo – concluiu o treinador do Imortal.
Fato é que, caso queira repetir a ideia dos três zagueiros no sábado (27), diante do Athletico-PR, Renato Portaluppi precisará suprir a ausência de Kannemann. Isso porque o argentino foi expulso aos sete minutos do segundo tempo no Gre-Nal 439 após falta cometida em Pedro Henrique.
